quinta-feira, 26 de abril de 2012

Depoimento

Experiência de leitura
                                      Elisabete da Silva Briganó 


Sei que a leitura de mundo precede a do livro, por isso digo que o meu contato com os livros e, não com a leitura, começou tarde. Infelizmente não nasci em uma família leitora e os livros que existiam na minha infância eram só os escolares e a escola, aos 7 anos, me encantou quando percebi todas as possibilidades dessa nova realidade. Lá supri todas as minhas necessidades de ficção e de fantasia.Os livros coloridos (que hoje as crianças têm acesso logo cedo, muitas vezes logo que nascem) eram trazidos pela professora e, literalmente, provocavam festa.

Tive, então, amor pelos livros infantis e consequentemente aprendi a gostar de todas as possibilidades de leitura, elegendo minha profissão que a valoriza e trabalha com as estratégias de acordo com cada gênero textual.

Os livros que li na adolescência (fase escolar) que me maravilharam foram “Feliz Ano Velho” e “No verão, a primavera”. Li e reli em várias fases de minha vida e sempre com novas reflexões.


Hoje, leio de tudo e não consigo entender quem diz que não gosta de ler. Como? Se a leitura faz parte da nossa vida, é a base de tudo? Como alguém pode dizer que nunca leu um livro inteiro? Essas pessoas estão perdendo as possibilidades de ficção, fantasia e conhecimento, pior, estão deixando de exercer o seu direito à literatura (patrimônio cultural da humanidade).


Este depoimento faz parte de um relato de experiência de leitura, postado também num fórum de grupo, atividade do curso LEITURA E ESCRITA EM CONTEXTO DIGITAL, da EFAP.

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