terça-feira, 15 de maio de 2012

RELATO REFLEXIVO


Passei por um processo de mudança durante o curso, tive que aprender a ter um olhar mais crítico no que se refere a leitura e a escrita digital. Quando soube do curso me escrevi rapidamente, porque vinha de encontro aos meus desafios, gosto de aprender coisas novas, apesar de já desenvolver um trabalho em sala de aula.
As aulas contribuíram para a aquisição de experiência sobre leitura e escrita no contexto digital. O contato com professores de diferentes áreas, o desenvolvimento do blog, me fez observar várias produções dos colegas do curso.
Para fazer este curso, foi muito árduo, fazia-o nas madrugadas, quando chegava da escola, com 2 filhos pequenos, ainda faço especialização em Matemática pela Unicamp – Redefor é puxado, preparar aulas para os alunos, mas foi gratificante, enriquecedor este curso.
Sou professor de Matemática nas minhas aulas, introduzi uma matéria, entrei com texto sobre a história da matemática. Enfim, fiz uma comparação entre a visão de antigamente e a visão da era digital. Penso em fazer um blog com os alunos para Matemática.
Escrevi textos num contexto novo, parecia que não ia sair nada, mas logo me habituei ao novo contexto. Na minha opinião compor o blog foi mais fácil, difícil se tornou o título, os primeiros passos e os textos que devia ser postado.
A meu ver a comunicação foi regular mais do que compor o próprio blog. Optei por um título sozinho, mas os colegas aprovaram. Pretendo continuar com o blog.

     Ao término deste curso só tenho a dizer que foi muito gratificante fazer parte deste grupo.
Tenho que confessar que fazer um curso on line não é fácil, exige muita transpiração e dedicação, mas valeu a pena porque agregou conhecimento.
     O meu relacionamento com esta ferramenta tecnológica melhorou bastante e por meio dela compreendi que somos formados por várias leituras que estão ao nosso redor para que sejamos capazes de produzir as nossas próprias leituras e textos.
     Assim foi o nosso percurso: com o incentivo e apoio da tutora, produzimos e refletimos muito sobre a nossa prática de leitura.

Profº Edson Leite

RELATO REFLEXIVO

Quando recebi no e-mail da Diretoria as informações sobre o Curso Leitura e Escrita na Contemporaneidade, imediatamente realizei minha inscrição, pois li as informações referentes à proposta do Curso, percebi que vinham ao encontro dos meus objetivos, pois já realizo  um trabalho com blog, mas gostaria de aprender mais, portanto a oportunidade de realizar este curso foi muito bem vinda.
Agora, ao final de parte do curso, verificou que foi extremamente interessante o contato com outros colegas, o desenvolvimento de um projeto de blog em conjunto, no qual um auxiliava o outro nas suas dificuldades com as tecnologias.
O conteúdo do curso, a meu ver, retomou conhecimentos que já possuía, por meio de leituras anteriormente realizadas, mas não vi isto como um desestímulo, pois é sempre bom retomar, estudar, checar nossos conhecimentos

Maria S. Delfiol Nogueira

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Terça-feira, 15 de maio de 2012


Relato reflexivo

                                                                                            Marcia Strazzer de Novais

O curso "Leitura e Escrita em Contexto Digital" trouxe inúmeras contribuições para meu aprendizado, não só no sentido de exercitar meus conhecimentos da língua e da linguagem, mas também na oportunidade de desenvolver as competências de interação com os colegas de curso, nas decisões coletivas e trabalho colaborativo de montarmos um blog à distância, reunindo as idéias de Palmital, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Embu-Guaçu e Botucatu. Foi mesmo uma aventura e o resultado ficou muito bom, apesar da maioria do grupo ser “marinheiro de primeira viagem”. Sem dúvida, devemos muito ao Daniel que foi decidido e tomou a frente da empreitada.
Outra atividade interessante e desafiadora foi a construção de uma notícia de jornal popular, um gênero com o qual não tinha muita familiaridade, a partir de uma sequência de fatos - a criatividade de todos surpreendeu, e muito mais as importantes contribuições dos colegas sugerindo ajustes e o incentivo de nossa tutora.
Para meu trabalho na supervisão foram muitas sugestões de atividades de leitura e escrita e do uso das tecnologias que podem ser desenvolvidas em todos os componentes curriculares e que, já tenho levado às equipes das escolas em que atuo, com excelentes resultados.
Um até breve e meus sinceros agradecimentos pela oportunidade de profícua convivência e aprendizado colaborativo. Sucesso a todos!


Este relato reflexivo é a atividade final do curso "Leitura e escrita em contexto digital", da EFAP.

domingo, 13 de maio de 2012

Relato reflexivo

                                                                                         
                                                                                    Elisabete da Silva Briganó

O curso "Leitura e escrita em contexto digital" foi muito proveitoso para a minha docência. Nele, pude ampliar meus conhecimentos sobre leitura e escrita e vivenciar algumas produções que foram experiências ricas com a palavra. Outras, porém, já fazem parte da minha vida, por exemplo, preencher cadastros via internet. Escrever perfil, respostas discursivas, depoimento, notícia, texto de apresentação do grupo e relato nos colocam no lugar do aluno, enfrentando algumas dificuldades.

Dificuldades essas que foram sanadas com a ajuda da tutora e de nossos colegas de curso via fórum. Também com a leitura dos textos indicados nos módulos, pude refletir sobre a minha prática pedagógica e, possivelmente, melhorá-la.

Produzir textos para o contexto digital e compor o blog coletivo foram experiências motivadoras. Ler e escrever nesse contexto não foram novidades; fazer curso "online" também não. Mas blog eu não tinha, lia o dos outros, no entanto meu interesse por eles aumentaram. Já criei um para mim: betebriganoparagostardeler.blogspot.com e vou criar, junto com os alunos da sala de recuperação intensiva - 7º ano, um para postar os textos escritos por eles.

Sou professora de português e, sinceramente, este curso atende às nossas necessidades de apoio para trabalharmos a leitura como conteúdo, observando as capacidades e as estratégias exigidas, verificando os objetivos da atividade e as finalidade dos textos.

Gostaria de registrar também a importância e a facilidade dos cursos "online". Quando iniciei os cursos de pós-graduação, todos eram presenciais com enormes dificuldades com relação ao tempo e à locomoção a outras cidades, às vezes tinha que passar o sábado todo fora. Agora, via internet, posso aperfeiçoar a minha prática docente sem sair de casa, nas horas de que disponho, ao lado da família, sem abandonar a minha casa. É claro que sinto falta dos colegas presenciais, mas foi possível trabalhar bem com a turma virtual.

Este relato reflexivo é a atividade do curso "Leitura e escrita em contexto digital", da EFAP.



terça-feira, 1 de maio de 2012

Apresentação do grupo

                                                            QUEM SOMOS NÓS
                                                                                                 Elisabete da Silva Briganó

Somos um grupo de educadores paulistas que participa de um curso de formação continuada, "online", oferecido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, via Escola de Formação de Professores (EFAP). Nosso objetivo é o aperfeiçoamento das nossas competências para oferecermos uma educação mais qualificada aos educandos.

O curso em questão é "Leitura e Escrita em Contexto Digital", o qual trabalha o contexto digital em várias atividades que, ora realizamos individualmente, ora em grupo. Contamos com a ajuda especializada de uma tutora: Patrícia Elisângela Pomini Vasconcelos. Leia nossos textos e participe também do nosso curso. Se achar oportuno,escreva comentários que possam enriquecer o nosso trabalho.


Conheça o perfil de cada um de nós:

DANIEL ESPINOSA DA COSTA JUNIOR (Cursista)
Guarulhos-SP

Olá pessoal, tudo bem!!!
Estou com muitas expectativas do curso, espero que vocês também. Sou professor há 15 anos, tenho 40 anos, sou casado, tenho 02 filhos, o meu filho Samuel tem 06 anos, está na 1a série, é muito espoleta, e tenho a minha filha Catherine de 02 meses, que é alegria da casa, estou muito contente com minha família. Gosto de estudar, de ler, de assistir a programas educativos, de tocar violino, de ir à igreja, de me relacionar com pessoas, por isso sou professor. Tenho vontade de fazer mestrado na área de exatas, sou professor de matemática, gosto de desafios, e sou bastante aplicado. Espero aprender muito com este curso, que é totalmente diferente do que escrever no papel. E gosto de trocar experiências.


EDSON APARECIDO LEITE (Cursista)
Embu-Guaçu-SP

Olá, meu nome Edson Leite.Sou professor de Geografia há 10anos,na Escola Estadual Joaquim Mendes Feliz, na cidade de Embu Guaçu, Diretoria de Itapecerica da Serra ,estou ansioso no desenvolvimento deste curso .

Gosto de filmes e estar sempre rodeado de amigos, junto a muita natureza.


ELISABETE DA SILVA BRIGANÓ (Cursista)
Palmital-SP

Sou Bete, professora há 21 anos, tenho 44 anos de idade e um filho adolescente. Moro em Palmital e tenho o privilégio de também trabalhar nessa cidade. Tenho sempre interesse em participar dos cursos "online", pois desejo aprender sempre. Leitura e escrita fazem parte das nossas vidas e são ferramentas poderosas no nosso trabalho, pois precisamos dar conta de desenvolver essas habilidades e orientar nossos alunos no desenvolvimento delas.


MARCIA STRAZZER DE NOVAIS (Cursista)
Mogi das Cruzes-SP

Olá, colegas!

Sou Supervisora em Mogi das Cruzes desde 2004. Fico feliz em iniciar esse curso, cuja primeira edição em 2008 não pude fazer.

Ler é uma das atividades que mais me dão mais prazer, ver bons filmes e viajar também! Adoro "jogar conversa fora" com os amigos e curto um fim de semana de casa cheia, com meus filhos e netos.

Espero todos no "Café" para um bom papo. Deixei recadinho lá!


MARIA DO SOCORRO DELFIOL NOGUEIRA (Cursista)
Botucatu-SP

Sou professora PEB II, efetiva desde 2000, mas atuando na Rede Estadual desde 1992. Neste período, já atuei em sala de aula, na Oficina Pedagógica (ATP da Videoteca, do NRTE, de Língua Portuguesa), atuei na Vice-direção por dois anos, na Coordenação do Ensino Fundamental, atualmente substituindo na Supervisão de Ensino, meu novo desafio!

Sou casada há 18 anos com um... Professor de História e Diretor de Escola. Meu marido também é escritor, tem dois livros publicados e está com o terceiro quase pronto.

Tenho 9 sobrinhos, 4 sobrinhos netos entre meninos e meninas), mais um sobrinho a caminho. Tenho 5 irmãos, sou a única mulher.

Gosto muito de escrever, o que venho tentando aprimorar há alguns anos, desde que comecei um blog, que há pelo menos 2 anos venho atualizando, melhorando. Meu blog: http://impressoesnoturnas.blogspot.com

Também adoro fotografia! Fotografo desde minha adolescência, atualmente estou participando de alguns concursos de fotografia. Sou amadora, claro!

Também gosto de tecnologia. Este gosto desenvolvi trabalhando no NRTE (Santo André), fazendo cursos, aprendendo com meus colegas de trabalho também.
.

Meu marido era meio reticente quanto à informática, quando comprei meu primeiro PC, há uns 16 anos atrás. Agora é fã de computador, tablet. Usa muito as tecnologias no trabalho, inclusive mantém um site da Escola onde é diretor: www.josepedretti.com.br . A única escola da D.E. de Botucatu que tem um site é a escola dele!

Não temos filhos. Tenho um gato siamês, Gato, que é meu xodó.

Sou muito fã de minha mãe, meus irmãos, meu sobrinhos e sobrinhas (minhas princesinhas).

Ler é viajar e conhecer o mundo sem preocupar em romper barreiras


Experiencia de leitura:
 Edson Leite

Ler é viajar e conhecer o mundo sem preocupar em romper barreiras.

Ler é viajar e conhecer o mundo sem preocupar em romper barreiras, é olhar o horinzonte e ver que o mundo se resume em histórias e sonhos, pois é por isso que adoro ler. Para ter essa opinião me apoio em Bastian Baltasar Bux que diz que sua paixões eram os livros.

Creio que o propósito do livro é nos envolver na trama , despertando em nós as diferentes emoções e sensações de se aventurar em um destino desconhecido que nos intriga a vivê-lo até o final.

Amo esquecer o mundo real e me perder nas leituras de aventuras, pois a minha imaginação proprciona momentos delirantes e especiais, em que o mundo se faz pequeno e o meu ser imaginário se transforma em herói.

Lembro-me como se fosse hoje a experiência de leitura que me abriu os olhos para um mundo de histórias Capitães de Areia. Dentro do meu ser reconheci que o quanto a leitura é importante em minha vida.

Agradeço ao professor Canhoto que me incentivou a mergulhar neste mundo das leituras. Estava na 6ª série da E.E. Paschoal Carlos Magno. Após a leitura, formávamos grupos e apresentávamos a leitura para outras séries por meio de teatro, jogral. Na época, para garantir que lêssemos, o professor organizava também a troca de livros com os colegas. Isso foi muito positivo. Enfim... o mais gostoso de tudo isso é que meu estimável professor, tornou-se meu amigo de trabalho.

Edson Leite.
consleite@gmail.com

 Este depoimento faz parte de um relato de experiência de leitura, postado também num fórum de grupo, atividade do curso LEITURA E ESCRITA EM CONTEXTO DIGITAL, da EFAP.

Mistério movimenta a cidade às 5 horas da manhã

Mistério movimenta a cidade às 5 horas da manhã

Ontem, no bairro da Lagoa Pequena, situado no município de Embu Guaçu, o Sr. Carlos de 60 anos, casado e comerciante local se envolveu em um triste episódio. Ao acordar às 5 horas da manhã, como é de costume, cumpriu o seu ritual matinal: levantou cedo, foi ao banheiro lavar o rosto e escovar os dentes e decidiu tomar um banho quando de repente ouviu a campainha tocar, enxugou-se depressa, caminhou até a porta. Destrancou a fechadura e bem devagar abriu a porta.
O espanto foi enorme, pois se deparou com um homem pardo, cabelos encaracolados, calça jeans e camisa pólo vermelha, aparentando 25 anos caído na soleira, o desespero foi total, seus olhos corriam em torno da casa e acabou constatando que não havia mais ninguém naquele local.
Sua reação foi abaixar e tocar o corpo, mas sentiu que já não podia ser feito mais nada, pois o corpo estava frio e rígido.
Desesperado correu e ligou para a polícia relatou o fato. Foram enviadas três viaturas que iniciaram a investigação colhendo o depoimento do Sr. Carlos, o delegado e toda a sua equipe ficaram no local preservando possíveis provas e com a chegada da perícia criminal foram realizadas colheitas de material para exame que serão analisadas, cujo o resultado sairá em 30 dias.
O delegado em entrevista comentou “faremos o possível para desvendar esse misterioso crime, não pouparemos esforços.” Até o fechamento desta edição o corpo ainda não foi identificado e nenhum suspeito indiciado.


Repórter: Edson Leite
consleite@gmail.com

Continua sem solução, morte de jovem


JORNAL FOLHA DA CIDADE                           30 de abril de 2012      ANO 12



Continua sem solução, morte de jovem



Até a tarde de ontem(29), a polícia ainda não tinha elucidado o caso da morte de um jovem.  Paulo Sérgio, administrador de empresas, ontem ao acordar , às 8:00 horas da manhã, ainda no banheiro ouviu a campainha tocar e correu atender à porta. Foi então, que o corpo de Emerson da Penha, de 27 anos, foi encontrado por Paulo, estava todo ensanguentado na soleira de sua porta, na localidade do munícipio de Cavalo Morto, com vários tiros, que atingiram principalmente o peito e um golpe de arma branca acima do pescoço. Ainda, Paulo Sérgio abaixou-se e  tocou com seus dedos, sentindo que o corpo estava frio e rígido, tratava-se de um cadáver.
Segundo informações, o jovem havia saído de sua casa, na Rua 4, n. 09, quadra 13 na Vila Ivar Saldanha, em Rosário, por volta das 17h, de quinta-feira (26), para buscar bacuri. A suspeita é de que Emerson pudesse ter sido morto pelo tráfico.
A vítima seria usuária de drogas, tinha passagem pela polícia por roubo, e deixou uma mulher com um casal de gêmeos. O caso continua sendo investigado, para descobrir a causa e autoria do crime.




Repórter: Daniel Espinosa
e-mail: quedanihonorio@gmail.com

Poemas de Cecília Meireles

Se você errou

Se você errou, peça desculpas...

É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?

Se você sente algo diga...

É difícil se abrir?
Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?

Se alguém reclama de você, ouça...

É difícil ouvir certas coisas?
Mas quem disse que é fácil ouvir você?

Se alguém te ama, ame-o...

É difícil entregar-se?
Mas quem disse que é fácil ser feliz?

Nem tudo é fácil na vida...
Mas, com certeza, nada é impossível...




Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.


Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.


Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.


Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.



A arte de ser feliz

Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.

Às vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.


segunda-feira, 30 de abril de 2012

DIÁRIO DO POVO
Mogi das Cruzes, 29 de abril de 2012.

              MISTÉRIO! “PRESUNTO” É DESOVADO EM CONDOMÍNIO DE GRÃ-FINOS


         A polícia investiga um crime misterioso - um cadáver que foi desovado na porta do apartamento 27 do “Condomínio Gaivotas”, prédio de alto luxo, localizado no Bairro Jardim das Flores, na cidade de Mogi das Cruzes, ontem (28/04), por volta das 7h da manhã.
         O morador do apartamento, que não quis se identificar, contou que, logo após ter se levantado, ouviu a campainha tocar e ao abrir a porta topou com o cadáver de um desconhecido, já frio e rígido. Explica que o cadáver estava vestido apenas com uma bermuda e não tinha sinais aparentes de violência. Disse que nunca viu o morto e que, quando abriu a porta, não viu mais ninguém no corredor e não sabe quem poderia ter cometido esse crime.
         A polícia foi chamada pelo morador do apartamento assim que este constatou o trágico acontecimento e está ouvindo os seguranças, os funcionários e os moradores do condomínio, na esperança de que alguém conheça o morto ou tenha alguma pista do que possa ter acontecido.
 O titular da Delegacia de Homicídios, Dr.Ângelo Barradas, que investiga o crime, solicitou as imagens das câmeras de vigilância, na tentativa de identificar o elemento que deixou o “presunto” na porta do apartamento e aguarda o laudo do IML, que será divulgado em 30 dias, para saber a possível identidade do indivíduo e o que causou a sua morte. Enquanto isso, disponibiliza o telefone 4722-2121 para que as pessoas que saibam alguma coisa sobre o acontecido entrem em contato. Afirma que será mantido total sigilo das eventuais ligações.



Marcia Strazzer de Novais
Sucursal do Alto Tietê


Este texto – uma notícia de jornal popular - faz parte da tarefa sobre gêneros do discurso do curso “Leitura em Contexto Digital” oferecido pela Secretaria de Estado da Educação aos educadores da rede estadual.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Depoimento

Experiência de leitura
                                      Elisabete da Silva Briganó 


Sei que a leitura de mundo precede a do livro, por isso digo que o meu contato com os livros e, não com a leitura, começou tarde. Infelizmente não nasci em uma família leitora e os livros que existiam na minha infância eram só os escolares e a escola, aos 7 anos, me encantou quando percebi todas as possibilidades dessa nova realidade. Lá supri todas as minhas necessidades de ficção e de fantasia.Os livros coloridos (que hoje as crianças têm acesso logo cedo, muitas vezes logo que nascem) eram trazidos pela professora e, literalmente, provocavam festa.

Tive, então, amor pelos livros infantis e consequentemente aprendi a gostar de todas as possibilidades de leitura, elegendo minha profissão que a valoriza e trabalha com as estratégias de acordo com cada gênero textual.

Os livros que li na adolescência (fase escolar) que me maravilharam foram “Feliz Ano Velho” e “No verão, a primavera”. Li e reli em várias fases de minha vida e sempre com novas reflexões.


Hoje, leio de tudo e não consigo entender quem diz que não gosta de ler. Como? Se a leitura faz parte da nossa vida, é a base de tudo? Como alguém pode dizer que nunca leu um livro inteiro? Essas pessoas estão perdendo as possibilidades de ficção, fantasia e conhecimento, pior, estão deixando de exercer o seu direito à literatura (patrimônio cultural da humanidade).


Este depoimento faz parte de um relato de experiência de leitura, postado também num fórum de grupo, atividade do curso LEITURA E ESCRITA EM CONTEXTO DIGITAL, da EFAP.

DIÁRIO DE PALMITAL

MORADOR ENCONTRA CADÁVER NA SOLEIRA DA PORTA




Um cidadão palmitalense encontra um cadáver na porta do seu apartamento no prédio Jardim Florido.

Ontem, pela manhã, o cidadão José João da Silva, morador do prédio Jardim Florido, zona sul da cidade de Palmital, neste estado, chamou a central por telefone. Muito nervoso, o senhor disse que, logo ao acordar, depois de fazer a sua higiene pessoal, ouviu a campainha. Saiu do banheiro correndo para abrir a porta, encontrando ali caído um homem. Verificou ao redor e não havia ninguém no corredor. "Abaixei e toquei sim o homem com os dedos, vi que o corpo estava frio e rígido, um cadáver", afirmou o senhor José João. O delegado Dr. Marcelo Siqueira, da 23ª DP diz que apurará o caso para averiguar o que realmente aconteceu.

da Sucursal de Jardim Florido

REPÓRTER: Elisabete da Silva Briganó

Este texto foi escrito seguindo uma sequência de ações para a produção de uma notícia  para um jornal popular - Curso LEITURA E ESCRITA EM CONTEXTO DIGITAL - EFAP.

domingo, 22 de abril de 2012


CADÁVER ENSANGUENTADO É ENCONTRADO  NA PORTA DE AÇOUGUEIRO
João de Sousa, açougueiro, 51 anos, encontrou um cadáver na porta de sua casa, na Viela da Saudade, na manhã de hoje, na Comunidade de Cruz das Almas.
O cidadão acordou cedo, foi até a porta de casa pegar seu jornal, deparou-se com um corpo de um jovem, branco, sem documentos, aparentando 23 anos, trajando camiseta branca, calça jeans desbotada, tênis brancos. O corpo estava rígido, ensanguentado, com um tiro nas costas.  O morador correu os olhos pela viela estreita onde mora, mas não viu ninguém.
João imediatamente acionou o 190. Os soldados PM Pontes e Chaves atenderam a ocorrência, colheram depoimento do açougueiro, de alguns vizinhos, mas não conseguiram verificar a identidade do morto.
O caso foi encaminhado para o 10 º DP de Belo Horizonte, onde seguirão as investigações. O cadáver foi levado para o IML para coleta de digitais e tentativa de identificação.
Maria do Socorro Delfiol Nogueira
Agência BH
Este texto integra as atividades do Curso Leitura e Escrita em Contexto Digital da Escola de Formação de Professores - EFAP.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Para mim leitura deve ser prazerosa

     Para mim leitura deve ser prazerosa.
       Sou extremamente exigente no que diz a respeito das minhas referências literárias. Nem todos os livros são bons, concordo plenamente com Danuza Leão. Segundo Antonio Candido existe todos os tipos e todos os níveis de produções literárias. Mas, em minha opinião nem todas nos satisfazem.
         Só é possível realizar uma leitura prazerosa, quando lermos o que nos agrada. Embora, a primeira vista de um livro pode nos enganar, quem nunca jugou um livro pela capa e depois gostou do que leu?
       Amo as poesias escritas por Cecília Meireles, algumas delas tenho forte memória. A meu ver esta poetisa é genial. E os clássicos da literatura universal, como Dom Quixote, passa geração e ele ainda conquista mais leitores. Enfim, a leitura precisa ser prazerosa, por meio dela nos tornamos mais críticos e refletimos mais sobre determinado assunto.
       Entre os meus quatro e cinco anos de idade gostava de assistir telecurso 1º e 2º graus e pedia para minha mãe caneta e papel para rabiscar. Na pré-escola fui alfabetizado por meio da cartilha caminho suave, lia de trás para frente aos meus sete anos.
       A professora Ana Carolina de Língua Portuguesa na 5ª série incentivou-me a ler os livros da série vagalume com o Caso da Borboleta Atíria e outros. Já no ensino médio li os clássicos da literatura brasileira como Iracema, Grande Sertão Veredas, etc. Para mim a leitura desses livros foi prazerosa, mas gostava de ler histórias em quadrinhos como o Conan o Bárbaro, e todos da série Marvel Comics. Naquele tempo era solicitado aos pais a compra de livros para a leitura e avaliação da história. Já hoje em dia, a maioria dos alunos na rede recebe tudo de graça, e não dão o devido valor.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Práticas letradas e formação do leitor


Li em alguns autores, que falam sobre aquisição da leitura e do letramento, que as crianças muito antes de saberem ler, imitam os adultos em práticas letradas, ou seja, veem o adulto lendo um livro, folheando as páginas, passando-as lentamente uma após outra, lendo em voz alta, mostrando as figuras; após vivenciarem estas atitudes do adulto leitor, a criança passa a copiá-las, pois mesmo não sabendo ler a história presente naquelas páginas, age como se estivesse lendo realmente. 
Esta atitude da criança é belíssima de se observar. Ela demonstra que a criança que convive com adultos leitores, pai, mãe, avós, tios, professores, vivencia a leitura como algo normal, como um aprendizado normal, que permeia a vida de todos, isto faz uma grande diferença, porque, neste caso, ao entrar no ensino fundamental a criança já está bem encaminhada, já gosta de ouvir histórias, gosta de ler pequenos livros, vivencia a leitura como prazer, não como algo imposto, penoso.
Quando disse acima que é encantador observar a criança imitando o adulto, tive o prazer de observar isto acontecendo com minha sobrinha de 04 anos. Ela já conhece todas as letras, mas não sabe ler, juntar as letras formando palavras, diga-se aqui que este aprendizado aconteceu antes de entrar na educação infantil, o que aconteceu este ano. Não foi algo imposto, partiu da curiosidade dela e da irmã de 05 anos a vontade de saber o que havia nos portadores de texto que os adultos liam. A partir desta curiosidade a família foi incentivando, falando os nomes das letras, mostrando-as nas revistas, livros. Isto foi feito por todos, a minha mãe (que nunca estudou em escola formal), minha cunhada, meu irmão, por mim, pelos tios.
No sábado ela, a Maria Eduarda, de 04 anos, juntou os seus livrinhos, sentou-se em um banquinho na cozinha, cruzou as pernas, colocou-os sobre elas, escolheu um deles, começou a “contar” a história (de memória, é claro), apoiando-se também nas imagens para contar a história. Virava as páginas, em alguns momentos mostrava as figuras dos livros para nós, mãe, tia, avó, irmã, que estávamos ali. Nada a distraía de sua leitura! Nem o nosso espanto!
Achei tão maravilhoso, que fui ao quarto, peguei a câmera e filmei alguns trechos desta leitura, pois ficará registrado este momento para ela, para nós.
Não preciso dizer, que em seguida a irmãzinha mais velha também a imitou, também buscou seus livros, iniciou o mesmo ritual.
Como diria Paulo Freire “A leitura do mundo precede a leitura das palavras.” É por meio da leitura do mundo, das vivências de práticas letradas, que a criança vai adquirindo este hábito, o da leitura das palavras.
Alguns autores que tratam da leitura, se quiser saber mais:
- Marisa Lajolo – tem vários livros sobre o assunto;
- Ana Maria Machado, em seu livro “Texturas sobre leituras e escritos”;
- Délia Lerner: “Ler e Escrever na Escola - O Real, o Possível e o Necessário
- Isabel Solé – “Estratégias de Leitura”

Texto meu, publicado no meu blog: http://impressoesnoturnas.blogspot.com

Depoimento de Leitura de Maria S. Delfiol Nogueira, publicado originalmente em: http://impressoesnoturnas.blogspot.com , em 26/07/2011.

Este texto integra as atividades do Curso Leitura e Escrita em Contexto Digital da Escola de Formação de Professores - EFAP.

domingo, 15 de abril de 2012

Leitura e deslumbramentos: um depoimento sobre a paixão pela leitura
Marcia Strazzer de Novais

Ler o depoimento dos colegas do curso “Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade” sobre suas experiências com a leitura tem sido muito agradável. Por exemplo, ao ler as recordações do José Milton (...)” É ao passar na Praça da Catedral, assim do nada, senti o arrebatador aroma da “moreninha” (...)”, e ele explicava que se referia ao aroma do livro “A Moreninha” que leu nos tempos do ginásio, me fez lembrar, o que sempre me acontece quando ouço ou leio algo a respeito de aromas e recordações,  das "madeleines" de Proust, que o transportavam a tantas reminiscências e me fizeram conhecer, na adolescência, a riqueza de sua literatura.
Já, a paixão da Marilei, outra colega do curso, por Monteiro Lobato me transportou às minhas próprias experiências com a leitura - Monteiro Lobato e sua obra foram um de meus primeiros contatos com livros, quando meu pai ou minha mãe liam para mim e meus irmãos as aventuras de Emília e sua turma. Lembro-me, ainda, do meu deslumbramento com uma coleção chamada “O Mundo da Criança", que trazia histórias de crianças de outros países e que me fascinavam - primeiro a leitura das imagens, e mais tarde das mais variadas histórias, que me prendiam por horas a fio e que eu já sabia de cor.
Meu pai, um apaixonado pela leitura, incentivava os filhos a ler, discutia conosco trechos "mais difíceis" e me apresentou a Jorge Amado, Dostoievski e a quase todos os clássicos. Mas, não ficava por aí, foi através dele que me apaixonei pela literatura de suspense e mistério, quando ele trazia uma revista (será que mais alguém conhece?) chamada “Mistério Magazine de Ellery Queen" - a maior revista de contos policiais do mundo! Que delícia tentar descobrir o assassino... Outra paixão, e esta ainda em moda era a coleção do Tintim, que disputávamos, meus irmãos e eu, para ver quem leria primeiro! E quantos mais, livros e personagens tão queridos! Lígia Fagundes Telles e “Antes do Baile verde"; Quino e sua excelente Mafalda; Zezé e seu Pé de laranja lima; e quantos mais... Mais recentemente descobri Rosamund Pilcher e voltei à infância com a excelente coleção do Harry Potter. Aqui em casa, os amigos secretos são quase "amigos livro", pois todos querem ganhar um e até minha netinha Giovanna, em seu aniversário de 8 anos, pediu de presente livros, para todos os tios e avós. Sem duvida, ler para as crianças e incentivá-las à leitura produz bons frutos! 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A Leitura em Contexto Escolar

No texto em questão, Ezequiel Theodoro da Silva discute sobre a leitura dentro da sala de aula se propondo a responder três questões básicas: Por que e para que ensinar leitura? O que ensinar na vertente curricular da leitura? Como ensinar leitura?
Com esses questionamentos Silva (1988) expõe a maneira sobre como a leitura pode ser ensinada nas escolas e ressalta que a escola deve fazer uma observação crítica do que ocorre em sociedade sendo de fundamental importância para um trabalho de delineamento de objetivos para as práticas de leitura, formando assim, leitores críticos, conscientes e criativos mas para isso é preciso verificar as suas implicações no que diz respeito aos conteúdos e as metodologias de leitura.
A finalidade básica estabelecida para as práticas de leitura é ler para compreender os textos, participando criticamente da dinâmica do mundo da escrita e posicionando-se frente 
a realidade.
Para Marisa Lajolo (1982ab,p.59), "Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista."
Ainda segundo Silva (1988) o texto é de fundamental importância e sua seleção exige cuidados por parte dos professores, já que em nossa sociedade eles e a escola dão a idéia de verdade absoluta, ou seja, para a sociedade os professores são dotados de uma sabedoria superior eles sempre sabem de tudo.
Conforme Geraldi (1999), "Na leitura, o diálogo do aluno é com o texto. O professor, mera testemunha desse diálogo, é também leitor e sua leitura é uma das leituras possíveis."
Enfim, para obtermos êxito nas aulas de leitura é preciso reavaliar todos os processos, pois o que está acontecendo é que a leitura nas escolas está sendo praticada para extrair do texto uma informação para responder a questões formuladas, ou seja, é simplesmente uma simulação de leitura.